Em 2020, o mundo parou diante das telas de TV e das telas de celulares com grande comoção. Em raras ocasiões históricas o jornalismo obteve tanta atenção. A cobertura jornalística da pandemia, porém, foi muito mais do que meramente informativa. Da noite para o dia, jornais se converteram em oráculos de comportamento, conduzindo o julgamento moral coletivo e individual do mundo inteiro para uma imensa rede de cooperação.
Isso levou a prática jornalística a apostar no pânico e no medo social, favorecendo e aplicando toda sorte de punições e perseguições a quem questionasse minimamente os princípios ditados por entidades supranacionais como a Organização Mundial da Saúde.
Toda a parcialidade e insuficiência informativa amplamente conhecida pelo jornalismo, assim como os compromissos éticos com a verdade e com a prudência sobre possíveis efeitos sociais da comunicação, foram esquecidos em nome de um efeito admitido como intencional: o medo.
Ressalvas sobre conflitos de interesses envolvendo a OMS, fundações e grupos financeiros com a indústria farmacêutica, foram rapidamente rechaçados e rotulados como perigosas teorias conspiratórias, levando médicos respeitados ao banco dos réus. A influência política do clima de polarização aprofundou e radicalizou grande parte da imprensa brasileira e a cobertura noticiosa foi a principal fonte de toda uma classe política que utilizou o clima de medo para favorecer uma agenda de perseguição a seus adversários.
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